Campo do Antárctica - São Paulo, SP
Sobre a Partida
Em 7 de junho de 1931, sob um sol paulistano que beirava o rigor do inverno, o Estádio Parque Antártica fervilhava. Não era um clássico dos "quatro grandes", mas o embate entre o tradicional Sport Club Internacional-SP e a ascendente Portuguesa de Desportos prometia faíscas pelo Campeonato Paulista. O Internacional, fundado nos alvores do futebol brasileiro, buscava reafirmar seu lugar contra uma Lusa que, com seu vigor jovem, ameaçava a hierarquia do futebol bandeirante.
A tensão era palpável. A Portuguesa, com a agilidade de seus pontas e a visão de jogo de talentos como Waldemar de Brito – o futuro mentor de Pelé, que já deslumbrava com seu faro de gol –, dominava os primeiros minutos. Foi justamente de Brito que, aos 25 do primeiro tempo, após uma jogada individual espetacular, abriu o placar para a Lusa, silenciando parte da torcida e inflamando a outra.
Mas o Internacional não se rendia. Guiados pela experiência do zagueiro Salles e a garra do centroavante Alfredo, os "colorados" (uma alcunha que perdurava) foram à luta. No segundo tempo, a pressão surtiu efeito. Aos 18 minutos, após um cruzamento rasteiro de Osvaldo, Alfredo se antecipou à defesa e, com um toque sutil, empatou o jogo, levando a arquibancada à euforia.
Os minutos finais foram um frenesi de ataques e defesas heróicas. Ambas as equipes buscaram o gol da vitória com afinco, mas as zagas se mostraram intransponíveis. O apito final do árbitro selou o empate em 1 a 1. Um resultado que, embora não decisivo, mostrou a força de uma Portuguesa em ascensão e a resiliência de um Internacional que, mesmo na sombra de outros gigantes, jamais abaixava a cabeça. Pontos preciosos em um campeonato que consagraria o São Paulo FC ao final daquele ano.
A tensão era palpável. A Portuguesa, com a agilidade de seus pontas e a visão de jogo de talentos como Waldemar de Brito – o futuro mentor de Pelé, que já deslumbrava com seu faro de gol –, dominava os primeiros minutos. Foi justamente de Brito que, aos 25 do primeiro tempo, após uma jogada individual espetacular, abriu o placar para a Lusa, silenciando parte da torcida e inflamando a outra.
Mas o Internacional não se rendia. Guiados pela experiência do zagueiro Salles e a garra do centroavante Alfredo, os "colorados" (uma alcunha que perdurava) foram à luta. No segundo tempo, a pressão surtiu efeito. Aos 18 minutos, após um cruzamento rasteiro de Osvaldo, Alfredo se antecipou à defesa e, com um toque sutil, empatou o jogo, levando a arquibancada à euforia.
Os minutos finais foram um frenesi de ataques e defesas heróicas. Ambas as equipes buscaram o gol da vitória com afinco, mas as zagas se mostraram intransponíveis. O apito final do árbitro selou o empate em 1 a 1. Um resultado que, embora não decisivo, mostrou a força de uma Portuguesa em ascensão e a resiliência de um Internacional que, mesmo na sombra de outros gigantes, jamais abaixava a cabeça. Pontos preciosos em um campeonato que consagraria o São Paulo FC ao final daquele ano.